O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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domingo, 3 de março de 2024

Um blog imperdível: Carmenlicia.blog - cultura, história, civilizações, viagens...

Carmenlicia.org 

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Arabismos na arte italiana

ARABISMOS NA ARTE ITALIANA (Texto que será capítulo de um livro coletivo. Atualmente no site https://neoarabe.hcommons.org/) Carmen Lícia Palazzo. O intercâmbio comercial entre o Oriente e a Itália, durante um largo período no qual eram intensas as atividades do que depois ficou conhecido como Rota da Seda, não apenas foi intenso mas também se revestiu…

Alexandra David-Néel: itinerários e escritos de uma orientalista.

Carmen Lícia Palazzo Alexandra David-Néel, escritora e orientalista francesa nasceu em Saint-Mandé, nas proximidades de Paris, em 1868. Passou muitos anos percorrendo a Ásia e publicou uma vasta obra da qual constam relatos de viagens, reflexões sobre o pensamento oriental e romances ambientados na sociedade tibetana. Contribuiu para a divulgação do Oriente na Europa através…

Relatos e imagens dos jesuítas-mandarins (séculos XVI ao XVIII)

Carmen Lícia Palazzo. (Doutora em História pela Universidade de Brasília, UnB. Especialista em Relatos de Viajantes, encontros entre culturas, imagens ocidentais do Oriente e Rota da Seda. Ministra módulos sobre China e Rota da Seda em pós-graduação lato sensu do UniCeub, Brasília. Foi pesquisadora visitante na Georgetown University, Washington, D.C. É autora de Entre mitos,…

China: uma breve síntese histórica.

Carmen Lícia Palazzo Resumo da História da China para o entendimento de comportamentos na longa duração. Escrevi este texto para dar início a diversos debates em uma palestra sobre a China. Para analisar a China contemporânea é importante observar o que nós, historiadores, denominamos de mentalidades na longa duração. A modernidade na China não deve…

Wuxi: uma cidade com muita História.

Nos guias turísticos que sempre consultei para organizar nossas viagens através da China, durante os quase oito meses em que o Paulo Roberto e eu moramos naquele país, além dos livros descritivos das cidades chinesas e páginas da internet, sempre achei poucas referências a Wuxi, a ponto de ter pensado bastante antes de incluir a…

DE MATTEO RICCI À MISSÃO FRANCESA: O ENCONTRO ENTRE OS JESUÍTAS EUROPEUS E O IMPÉRIO DO MEIO (SÉCULOS XVI a XVIII)

Artigo meu sobre os Jesuítas na China. DE MATTEO RICCI À MISSÃO FRANCESA: O ENCONTRO ENTRE OS JESUÍTAS EUROPEUS E O IMPÉRIO DO MEIO (SÉCULOS XVI a XVIII) Carmen Lícia Palazzo Introdução O presente texto é uma apresentação resumida de nossa pesquisa mais ampla sobre o encontro cultural entre jesuítas europeus com os chineses, em…

A arte GANDHARA

GANDHARA: UM ENCONTRO DE CULTURAS Carmen Lícia Palazzo. Na região dos atuais Afeganistão e Paquistão foram descobertos os testemunhos materiais dos mais antigos e bem-sucedidos encontros entre a arte do Ocidente e a do Oriente — as chamadas esculturas de Gandhara. Por Gandhara entende-se uma antiga província na Ásia Central que, no século IV a.C.,…


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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

O terrível legado do olavismo para a política e a cultura no Brasil - Guilherme Casarões e Paulo Roberto de Almeida

 Importante artigo sobre uma das nossas misérias dos últimos anos. Eu li e comentei o artigo importante de Guilherme Casarões sobre o “legado” (se o termo se aplica) do olavismo, na atual recomposição dos movimentos de direita e de extrema-direita no Brasil. 

Creio que o oportunismo fisiológico da cleptocracia de parte do estamento político brasileiro prevalecerá sobre qualquer “legado” ideológico. Mas de uma coisa estou certo: o olavismo imbecil, no campo do pensamento internacional, produziu, pelas mãos e pés de um desequilibrado primeiro chanceler (o patético e submisso EA) a maior destruição da imagem externa do Brasil e da credibilidade de sua diplomacia profissional. 

Não gostaria de relembrar, por outro lado, que, à exceção dos aposentados, a quase totalidade dos diplomatas profissionais permaneceu inerme ante o trabalho de destruição de nossos princípios e valores. 

Paulo Roberto de Almeida


O LEGADO DO OLAVISMO

Guilherme Casarões 

O Estado de S. Paulo, 26 de janeiro de 2022

Morreu o homem que resgatou a direita do ostracismo, a radicalizou e a popularizou – tudo isso em poucos anos. Até meados da década passada, Olavo de Carvalho era um ideólogo de nicho. Com seus cursos de filosofia, pregava para algumas centenas de pessoas, potencializado pela inserção precoce no mundo digital e nas redes sociais.

O terremoto político iniciado em 2013, que levou à ascensão de vários movimentos de direita, coincidiu com a chegada de Olavo ao mainstream editorial. Em pouco tempo, o sucesso de seus livros começou a repercutir nas manifestações antipetistas, na forma de cartazes com o escrito “Olavo tem razão”. Olavo, de fato, tinha razão numa coisa. Havia um espaço enorme para o pensamento conservador no mercado das ideias políticas.

Na realidade brasileira, que o ideólogo alegava ser dominada pelo “marxismo cultural”, o fortalecimento do conservadorismo exigiria a destruição total da esquerda. A saída, portanto, era a articulação de um projeto reacionário, uma espécie de jacobinismo de direita. Esse movimento demandava três ingredientes: uma narrativa conspiracionista, uma legião de seguidores fiéis e uma liderança populista que pudesse colocar o projeto em prática.

As teorias conspiratórias foram ganhando força após 2013. Misturando perenialismo de René Guénon, variações católicas e militares do anticomunismo e a paranoia supremacista da alt-right americana, Olavo foi capaz de criar uma narrativa que acolheu e deu sentido a um número crescente de críticos ao Partido dos Trabalhadores.

Uma vez tornadas populares, as teses de Olavo trouxeram milhares de alunos, alguns dos quais passaram a compor uma suposta “nova elite intelectual” tupiniquim. Para certos influenciadores digitais e políticos, ser aluno do Olavo era a maior das virtudes, além de receita certeira de engajamento – mesmo que isso exigisse subscrever a ideias estapafúrdias, equivocadas e muitas vezes perigosas.

O ápice do olavismo deu-se em 2018, diante da possibilidade real da vitória de Jair Bolsonaro à presidência. As concepções tortas e a vocação populista do ex-capitão, mas sobretudo seu ímpeto destrutivo, casavam-se bem com o projeto reacionário de Olavo. Mais que isso: uma vez no poder, Bolsonaro poderia transformar o ideólogo em guru e seus seguidores em peças-chave do desmantelamento institucional do país. E assim o fez.

Mas a combinação entre incompetência técnica, fundamentalismo ideológico e desavenças políticas logo tornou Olavo e seu grupo um fardo para Bolsonaro. Para chegar ao fim do mandato, o governo trocou a extrema direita jacobina pela direita fisiológica, ainda que permaneça o legado de destruição em áreas tão diversas como saúde, educação e relações exteriores.

Olavo morreu, mas suas ideias permanecem – e serão chave para compreendermos o futuro da extrema direita, de Bolsonaro e da política nacional. No momento, elas estão à espera de alguém que confira alguma unidade ao movimento forjado a partir de 2013 e que vem rachando sob o peso das disputas de poder. Resta saber se o legado do olavismo sobreviverá à ganância de seus herdeiros.

Guilherme Casarões é professor da FGV EAESP


sexta-feira, 30 de julho de 2021

Cultura e história alemã serão assuntos no Goethe-Institut São Paulo em agosto (Estadão)

 Cultura e história alemã serão assuntos no Goethe-Institut São Paulo em agosto


CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Goethe-Institut São Paulo, órgão cultural do governo da Alemanha, oferecerá, a partir de agosto, uma imersão na história, nos costumes e na política alemã.

A instituição irá oferecer cursos especiais que vão abordar desde a biografia de irmãos muito conhecidos como Jacob e Wilhelm Grimm, Alexander e Wilhelm von Humboldt e Fanny e Felix Mendelssohn, passando pelo Romantismo, até a presença de partidos políticos alemães no Brasil, suas fundações e ideologias.

Além do ensino do idioma, o Goethe-Institut São Paulo oferece esses cursos especiais para pessoas que já têm conhecimento básico da língua, com uma proposta de unir o ensino do alemão com aspectos culturais e históricos da Alemanha.

Por causa da pandemia de covid-19, os cursos estão sendo ministrados em plataforma online. O instituto também oferece cursos de alemão direcionados a profissionais de direito, de saúde e tradutores, além dos preparatórios para exames de proficiência.

Para participar, basta entrar em contato com o Goethe-Institut para mais informações. Confira a programação.

CURSOS ESPECIAIS GOETHE-INSTITUT EM AGOSTO:

Resistência ao nacional-socialismo: biografias, cartas e diários dos combatentes da resistência

A história do Nacional-Socialismo a partir da perspectiva de grupos de resistência e pessoas que se opõem ao sistema e trabalhavam pela paz e justiça, como Sophie Scholl, Helmuth James Graf von Moltke e Dietrich Bonhoeffer.

Quando: De 5/8 a 10/8, das 18h45 às 22h

Biografias de irmãos - parte 1

As histórias de vida dos irmãos muitas vezes refletem a situação histórica de todo um século. A relação entre assuntos sociopolíticos e privados como um influenciado o outro mutuamente será analisada a partir de três biografias de diferentes épocas: Jacob e Wilhelm Grimm, Alexander e Wilhelm von Humboldt e Fanny e Felix Mendelssohn.

Quando: De 16/8 a 4/10, das 20h30 às 22h

A época do Romantismo e seus temas centrais

"Romântico": conceito este conceito compreende o sinistro, o fantástico, o assunto, trata das personagens aventureiras e apaixonadas. O Romantismo Negro, em particular, manifestou o fascínio por ocorrências estranhas e malignas. ETA Hoffmann, com as suas histórias de Sandmann e da Casa Vazia, é um exemplo paradigmático do narrador irônico e pouco confiável desta época. Neste curso texto explicativo e ocasionalmente adaptações cinematográficas e musicais para entender aspectos específicos da época do Romantismo.

Quando: De 26/8 a 9/12, das 18h45 às 20h15

Os partidos políticos alemães no Brasil - suas fundações e ideologias

Os partidos políticos alemães estão ativamente presentes no Brasil há muitos anos através de suas fundações, que oferecem bolsas de estudo e programas diferentes. Neste curso, vamos explorar as ideias e os políticos por trás dessas fundações. Um panorama compacto de 1950 até hoje, incluindo retratos dos três candidatos ao cargo de Chanceler Federal após 16 anos de Angela Merkel: Olaf Scholz, Armin Laschet e Annalena Baerbock.

Quando: 16/8 a 13/12, das 18h45 às 20h15

SERVIÇO:
Cursos especiais Goethe-Institut
Quando: a partir de agosto
Onde: Online pela plataforma Zoom
Contactos : cursos-saopaulo@goethe.de ou pelo telefone (11) 3296-7000, das 9h às 18h

(Com Agência Estado)

https://www.hnt.com.br/brasil/cultura-e-historia-alema-serao-assuntos-no-goethe-institut-sao-paulo-em-agosto/233525

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Cultura e diplomacia: debate na ABI Cultura, com Diogo Schelp, Duda Teixeira e Ricardo Carvalho (15/04/2021; canal YouTube da ABI)

Um debate recente sobre a política externa: 

“Embaixador Paulo Roberto de Almeida, que enfrentou Ernesto Araújo, no Encontros da ABI com a Cultura”, 15 abril 2021, 1:20hs. Debate organizado por Zezé Sack, diretora do Cine Clube Macunaima da ABI, com a participação dos jornalistas Diogo Schelp, Duda Teixeira e Ricardo Carvalho, diretor da ABI-SP em torno dos grandes temas da política externa. Incluído no canal da ABI no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=lg6Tkxh5E-s)

INSCREVER-SE

Paulo Roberto de Almeida é um embaixador sem papas na língua e ingressou, há dois anos, com uma ação na Justiça Federal do Distrito Federal, responsabilizando a União por ações de assédio moral e de perseguição no Ministério das Relações Exteriores, inclusive por retaliações financeiras. Aconteceu desde que começou a criticar publicamente nas suas redes sociais o trabalho do chanceler Ernesto Araújo. Ele, que editou revista 200 com foco na Independência do Brasil também relatou que toda a edição dessa revista foi recolhida por ordem do ex-chanceller e ele não sabe o destino da publicação. Diplomata de carreira desde 1977 e também escritor com mais de 20 livros publicados, serviu na embaixada de Paris e como adido na de Washington, entre outros postos de destaque e, em 1984, obteve o doutorado em Ciência Política pela Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica. Hoje, a partir das 19h30, ele será entrevistado no programa Encontros da ABI com a Cultura pelos jornalistas Diogo Schelp, da revista Crusoé; Duda Teixeira, colunista da UOL; e Ricardo Carvalho, diretor da ABI, em São Paulo. A apresentação é da jornalista e produtora cultural, Zezé Sack. Assistam pelo canal da Associação Brasileira de Imprensa do YouTube e divulguem. Diplomata O diplomata Paulo Roberto de Almeida, com 42 anos de carreira, foi demitido, em março de 2019, do cargo de diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) e alocado na Divisão de Comunicações e Arquivo com funções burocráticas por críticas ao ex- Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em seu blog. Na semana passada, durante o debate semanal no Cineclube Macunaíma da ABI, Paulo Roberto lembrou que o ex-Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, é filho de um ex-censor da ditadura, à época do governo Geisel, justificando seu comportamento. Foi também categórico ao afirmar que não podemos ficar esperando as eleições do próximo ano “de braços cruzados”, tendo pedido ao cineasta Sílvio Tendler, que participa do programa, para realizar um documentário que mostre as atividades da Semana de Arte Moderna, em 1922, e fale ainda do bicentenário da Independência, as duas datas que precisam ser comemoradas no próximo ano. Entre os livros publicados do diplomata estão Apogeu e demolição da política externa brasileira: reflexões de um diplomata não convencional (2020), Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (2020), além de diversos artigos. Ele também foi professor de Sociologia Política no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília (1986-87) e, desde 2004, dá aulas de Economia Política no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Paulo Roberto é ainda editor adjunto da Revista Brasileira de Política Internacional, colabora com várias iniciativas no campo das humanidades e ciências sociais e participa de comitês editoriais de diversas publicações acadêmicas. De agosto de 2016 a março de 2019, foi Diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IPRI), afiliado à Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), do Ministério das Relações Exteriores. Entrevistadores Duda Teixeira é editor de assuntos internacionais da revista Crusoé e trabalhou por 12 anos na Veja, passando pelas revistas Superinteressante, Saúde e Istoé Dinheiro. É autor dos livros O Calcanhar do Aquiles, Guia Secreto de Buenos Aires, 100 Dúvidas Universais e Almanaque do Pênis Brasileiro. Com Leandro Narloch, escreveu o Guia Politicamente Incorreto da América Latina. Diogo Schelp é colunista do UOL, da Gazeta do Povo e comentarista de política na Jovem Pan News. Foi editor executivo da VEJA e redator-chefe da ISTOÉ. Por14 anos, dedicou-se à cobertura e à análise de temas internacionais e de diplomacia em 20 países como endurecimento do regime de Vladimir Putin, na Rússia; o narcotráfico no México; a violência e a crise econômica na Venezuela; o genocídio em Darfur, no Sudão; o radicalismo islâmico na Tunísia; e o conflito árabe-israelense. É coautor dos livros Correspondente de Guerra com André Liohn e No Teto do Mundo com Rodrigo Raineri. Ricardo Carvalho é diretor da ABI, em São Paulo, e trabalhou na Folha de São Paulo, TV Globo e TV Cultura, onde foi diretor de Jornalismo. Há mais de 20 anos vem se dedicando ao estudo e pesquisas sobre Comunicação, Meio Ambiente e Sustentabilidade. A apresentadora Zezé Sack, da Comissão de Cultura da ABI, é jornalista e produtora cultural; trabalhou com Alberto Dines no Observatório da Imprensa e no programa Sem Censura da TVE.

Neste link:

terça-feira, 13 de abril de 2021

Cultura e diplomacia: os rumos da cultura em tempos incertos - Paulo Roberto de Almeida, Diogo Schelp, Duda Teixeira, Ricardo Carvalho, Zeze Sack (ABI)

 Cultura e diplomacia: não sou o diplomata mais indicado para discorrer sobre o tema, pois temos grandes nomes nessa área, como o Edgard Telles Ribeiro – autor de vários romances e de um delicioso artigo na Piauí do mês de março, no qual ele conta como quase não escapou de ser comido pelos crocodilos –, o João Almino – acadêmico, autor de vários romances premiados –, o Alexandre Vidal Porto, o Ary Quintella, sem mencionar poetas de todas as escolas e estilos...


Não sei exatamente o que poderei dizer, mas como desconfio que haverá algumas perguntas sobre o Itamaraty atual, aproveito para avisar sobre meu último texto a este respeito, só para contestar a nossa EA, a Era dos Absurdos, sobre a qual escrevi isto: 

3889. “O balanço de uma gestão catastrófica: a Era dos Absurdos no Itamaraty”, Brasília, 11 abril 2021, 21 p. Confrontaão do “balanço” mentiroso oferecido pelo ex-chanceler acidental, no dia 10/04/2021, com exposição da verdade dos fatos e crítica da gestão desastrosa que se encerrou no dia 29 de março. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/46617441/3889_Balanco_de_uma_gestao_catastrofica_a_Era_dos_Absurdos_no_Itamaraty_2021_) e no blog Diplomatizzando (12/04/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/o-balanco-de-uma-gestao-catastrofica.html).


Alguns de meus livros sobre temas diplomáticos: 


46) Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.; ISBN: 978-65-00-19254-4)

42) O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020; 225 p.; Edição Kindle, ASIN: B08B17X5C1; ISBN: 978-65-00-05968-7).

34) Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (Brasília: Edição do autor, 2019, 184 p., ISBN: 978-65-901103-0-5; Boa Vista: Editora da UFRR, 2019, 165 p., Coleção “Comunicação e Políticas Públicas vol. 42; ISBN: 978-85-8288-201-6 - livro impresso; ISBN: 978-85-8288-202-3 - livro eletrônico).

33) Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018) (Curitiba: Appris, 2019, 247 p.; ISBN: 978-85-473-2798-9)

32) Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (3ª edição; Brasília: Funag, 2017; 2 volumes; 964 p.; ISBN: 978-85-7631-675-6).



domingo, 13 de dezembro de 2020

Arte, cultura e civilização: ensaios para o nosso tempo: organização de Valerio Mazzuoli e Gilberto Morbach (Letramento)

 Finalmente disponível um livro de ensaios para o nosso tempo e para o futuro: 


Valerio de Oliveira Mazzuoli e Gilberto Morbach (orgs.):

 Arte, Cultura, Civilização 

(São Paulo: Letramento, 2021, ISBN: 978-65-8602-587-3). 

Aquisições a partir de agora, para entrega a partir de janeiro no site da editora.

Descrição da Editora: 

Arte, cultura, civilização. Esses três paradigmas, que informam e animam um ao outro, convidam à reflexão e à constante (re)construção e (re)interpretação de significados possíveis. A partir de um princípio de pluralismo, de multiplicidade de prismas e perspectivas - da Música, da Literatura, da Filosofia, da História, da Ciência Política, das Relações Internacionais, do Direito -, este livro pretende, em leveza e densidade, oferecer precisamente um convite ao leitor, o da busca existencial pela compreensão daquilo que somos, de onde viemos, para onde vamos e o que queremos ser. Arte, cultura e civilização serão articuladas em ensaios breves e dinâmicos pelo olhar de vários especialistas, engajados num universo próprio e distintivo de investigação que, ao mesmo tempo, dialoga com o fio condutor da narrativa: o mesmo espírito que coloca os autores em diálogo com o leitor verdadeiro.

Aqui abaixo o sumário; meu capítulo “Diplomatas brasileiros nas letras e nas humanidades”, figura nas páginas 119 a 126. 

 Também participa meu amigo, e colega do Uniceub, Arnaldo Godoy, que colabora com um ensaio sobre a cinematografia de Luis Buñuel; Arnaldo Godoy mantém há muitos anos uma seção no Conjur chamada "Embargos Culturais": cada domingo ele nos brinda com inteligentes artigos-resenhas sobre os grandes livros da literatura brasileira e mundial.